Em Madri, na Espanha, foram espalhados 30 mil livros neste mês de Novembro, pelas ruas da capital espanhola em pontos aleatórios. Essa foi a maior liberação de livros da história. O objetivo é que as pessoas os leiam e, depois, os coloque novamente na rua para que outros possam ler, uma atividade conhecida como "bookcrossing".
Entre os livros depositados por fontes, bancos e outros lugares estratégivos da cidade, estão exemplares do último Vargas Llosa. Com este "bookcrossing", no qual participaram 600 voluntários, bateu-se o recorde em número de livros liberados, porque nunca antes se havia colocado tantos livros na rua para compartilhamento em uma ação do tipo, segundo explixa o coordenador dos voluntários, Antonio Gárgoles.
"Esta iniciativa superra em mais de duas vezes qualquer projeto similar a este, em quanquer outra cidade", diz. Cada um dos exemplares compartilhados pelos voluntários está coberto com plástico para protegê-los em dias chuvosos, como ocorreu neste domingo em Madri.
No Brasil, a Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo, tem um projeto semelhante. A organização ' Livro Livre" também é outra entidade com a iniciativa.
O Bookcrossing Brasil ganhou mais um espaço para troca de livros: no dia 25 de agosto de 2010 foi inaugurado na Biblioteca Mário de Andrade - Circulante é o sétimo ponto de BookCrossing no país. O projeto promove circulação de obras literárias desde 2001, quando foi criado com o slogan "Faça do Mundo uma Biblioteca", pelo norte-americano Ron Hornbaker, e agora é o terceiro ponto em São Paulo.
Quem quiser saber mais, pode acessar www.bookcrossing.com, criar um login e perfil, e fazer parte de uma comunidade internacional de leitores que, com mais de 850 mil pessoas de 130 países, já espalhou 6 milhões de exemplares pelo mundo.